quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dia do Ensino Responsável é comemorado no Lar dos Velhinhos

No sábado, dia 9 de outubro, no LAR DOS VELHINHOS foi oferecido um delicioso lanche pela equipe diretiva (coordenadores e diretores) e alunos da FAFEM em comemoração ao DIA DO ENSINO RESPONSÁVEL.


10 dicas para lidar com idosos com Alzheimer

O passado no presente: A maior parte dos doentes com Alzheimer passa a viver no passado, ou seja, a sua memória de longa duração substitui a memória de curto prazo. Isto significa que, embora possam lembrar-se nitidamente do que aconteceu há 30 anos atrás, não se conseguem recordar daquilo que almoçaram há 2 horas atrás. Como contornar esta situação? Não contornando, ou seja, deve-se aproveitar para conversar com o idoso sempre que ele quiser, sobre aquilo que ele quiser.

Curto e simples: Quando comunicar com um idoso que sofre de perda de memória, faça-o com frases curtas e simples, ou seja, de muito fácil compreensão. Utilize um vocabulário direto, evitando expressões e eufemismos que podem apenas confundir o idoso. Para além disso, faça apenas uma pergunta ou solicitação de cada vez.

Tempo de resposta: Mesmo com uma comunicação simples, direta e curta, quem vive com a perda de memória necessita de tempo para responder àquilo que lhe foi perguntado ou pedido. Dê ao idoso todo o tempo que precisar para pensar no que lhe foi dito e formular a sua resposta, sem o apressar ou interromper o seu raciocínio. Se vir que pode ser útil, repita o pedido ou a questão.

Repetições, repetições, repetições: A comunicação com um idoso com perda de memória vai certamente estar recheada de frases e perguntas repetidas. Embora possa ser frustrante para quem está a ouvir, em vez de dizer “ainda agora acabei de te dizer”, tenha paciência e volte a repetir a resposta ou a pergunta, de preferência igual ou muito parecido com a resposta anterior, para evitar confundir o idoso.

Outras formas de comunicação: Infelizmente, a perda de memória pode afetar a comunicação verbal de um idoso, que pode ter dificuldade em expressar os seus pensamentos ou formular frases completas e coerentes – algumas pessoas até deixam de falar. Se a fala representa um obstáculo na comunicação com um idoso com perda de memória, mune-se de outras formas de comunicar: esteja atento à linguagem corporal e às expressões faciais, tanto do idoso como as suas – evite movimentos bruscos e revirar os olhos, por exemplo. Por vezes, apontar para algum objeto pode facilitar a comunicação, por isso, peça ao idoso para fazer o mesmo quando estiver com dificuldades em transmitir alguma ideia.

Erros e desentendimentos: Quem sofre de perda de memória nem sempre encontra as palavras certas para comunicar o que pretende, podendo substitui-las por outras que nada têm a ver com o assunto em questão. Esteja sempre muito atento ao desenrolar de qualquer conversa, procurando entender, mesmo por meias palavras, aquilo que o idoso está a tentar comunicar. Recorra a outras formas de comunicação – caso da gestual – se for necessário, mas evite chamar a atenção do idoso ou rir-se dele porque utilizou a palavra errada ou trocou o sentido a uma frase. Fazer isso pode levar a sentimentos de frustração, raiva, tristeza, falta de confiança e dignidade. O que importa é o significado daquilo que está a ser dito e não a forma como é dito: focalize-se nisso.

Mimos e carinhos: A perda de memória não significa a perda de emoção, por isso, mime o idoso com carinhos especiais. O esquecimento e a dificuldade em comunicar pode frustrar o idoso, levando-o à depressão e ao isolamento, o que significa que precisa, mais do que nunca, do sentimento de pertença e de segurança. Faça-lhe companhia numa das suas atividades preferidas, segure-lhe na mão, faça-lhe uma carícia no rosto ou dê-lhe um abraço forte – são gestos tão ou mais poderosos do que as palavras.

Vigilância atenta: Cerca de 60% dos doentes com Alzheimer acabam por se perder, vagueando sem sentido e sem conseguir voltar ao seu ponto de partida, devido à perda de memória. Para evitar situações como esta, assegure que não deixa as portas e/ou janelas da casa abertas; se tem receio que o idoso possa vaguear, não lhe peça para ir buscar o correio ou levar o lixo sozinho; não deixe o idoso conduzir ou andar de transportes públicos sozinho.

Personalidade própria: Apesar da perda de memória, o idoso continua, no fundo, a ser a mesma pessoa, com os mesmos gostos. Só porque a sua memória já não é o que era, não significa que não possa desfrutar de atividades e momentos de lazer que sempre apreciou. Você, melhor do que ninguém, conhece essa pessoa, por isso, faça por honrar a sua personalidade: se o idoso gosta de passear, acompanhe-o; se gosta particularmente de determinado programa televisivo, faça questão de ligar a TV na hora da sua emissão.

Paciência e disponibilidade: Se cuidar de um idoso já é exigente, lidar de perto com um idoso que sofre de perda de memória pode ser um desafio ainda maior. Depois de uma vida longa e preenchida, a terceira idade, com todos os seus obstáculos, pode ser fonte de depressão e desânimo para muitos idosos, os quais contam com os seus familiares e amigos diretos para os acompanhar nos últimos anos de vida. Esse acompanhamento requer, acima de tudo, disponibilidade e paciência, duas preciosidades para quem luta contra a velhice e as suas vicissitudes. Nunca é demais lembrar que, para conseguir isso com sucesso e saúde, quem cuida de alguém também tem de cuidar de si.

Extraído do blog GITZ – da colaboradora Gisele Blagitz

A criança e o idoso

Do dia 1º de outubro até o dia 12 de outubro, nós percorreremos dois extremos da vida humana: a infância e a terceira idade.

Tudo isso porque no dia 01/10 celebramos o “Dia Internacional da Terceira Idade” e no dia 12/10 comemoramos o “Dia da Criança”.

Qual é de fato a diferença maior entre um idoso e uma criança? Creio que se não fossem as grandezas tempo e crescimento a diferença seria nenhuma. Ambos seriam realmente iguais. Mas, graças ao tempo e ao crescimento idosos e crianças estão vivendo etapas diferentes em suas vidas.

Pensando na terceira idade, ou mesmo no idoso, já há entre eles o que diferenciar. Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecemos encontrando sempre a oportunidade na mudança. Que diferenças podem ser encontradas nesses termos?

Idoso é quem tem muita idade; velho é quem perdeu a jovialidade. A idade causa a degenerescência das células; a velhice, a degenerescência do espírito. Você é idoso quando se pergunta se vale à pena; você é velho quando sem pensar responde não.

Você é idoso quando sonha; você é velho quando já nem ensina. Você é idoso quando ainda aprende; você é velho quando apenas descansa. Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida; você é velho quando todos os dias parecem o último de uma grande jornada. Em suma, idoso e velho podem ter a mesma idade no cartório, mas tem idades diferentes no coração. Não esqueçam que envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional.

E a criança? O que significa ser criança? Para alguns, ser criança é acreditar que tudo é possível. Ser criança é gostar da brincadeira, do sonho, do impossível. Criança é saber quase nada e poder quase tudo. Ser criança é não gostar de relógios e compromissos. É ter pouca paciência e muita pressa. E ser criança é, também, ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia.

O grande desafio de ser criança ou mesmo em ser idoso está exatamente na questão do amadurecer. Este é sim é o grande desafio: amadurecer.

fonte: (Pr Carlos Elias)

sábado, 2 de outubro de 2010

1º Fórum Municipal do Idoso

Aconteceu nesta quarta-feira, 29 de setembro, o 1º Fórum Municipal do Idoso, em Mococa. O anfitetaro do Colégio Maria Imaculada recebeu um muito atento público de vários segmentos para ouvir as três palestras, que ofereceram números e material para discussão sobre a denominada "Terceira Idade", ou "Melhor Idade", como já apresentam a faixa etária dos 60 anos em diante. Através de Henrique Jerozolimski, e com apoio de várias entidades de Mococa, entre elas, a Prefeitura Municipal, as Faculdades da Fundação-Funvic, Leão Diesel e Associação Comercial e Industrial de Mococa, além do Conselho Municipal do Idoso, espera-se abrir amplo debate sobre as necessidades e direitos do idoso.

Henrique trouxe dados expressivos sobre o crescimento da população maior de 60 anos no Brasil que, em 1950 era de 2.210.318; em 2000, 14.536.029 e em 2040, serão 55.555.955 idosos. Como exemplo, mostrou gráficos mundiais e sua evolução, uma vez que a expectativa de vida aumentou em vários continentes; entretanto, segundo a Drª Tomiko Born, os problemas básicos do desenvolvimento de uma política mais equânime ainda não foram devidamente solucionados.
A primeira palestra, do Promotor de Justiça, Dr. André Vitor de Freitas, focou justamente o Estatuto e Direitos, — Lei Federal nº 10.741/03 — que estabelece os Direitos Fundamentais (vida, liberdade, respeito, dignidade, gratuidade e prioridade no atendimento em muitos serviços públicos, entre outros itens) e também a Política de Atendimento ao Idoso e acesso à Justiça.
A Drª Tomiko Born (Professora Universitária e Assistente Social, pós-graduada pela Universidade de Colúmbia - EUA) mostrou as mudanças físicas, mentais e sociais que o ser humano passa a sofrer a partir dos 45 anos e apresentou opções e estratégias para a velhice bem sucedida e com mais qualidade de vida.
O Dr. Luciano Pimenta (pneumologista pela UNICAMP e especialização em Geriatria pela USP) também focalizou a qualidade de vida e como desfrutar dela em qualquer idade. Incentivar uma vida saudável, promover nutrição equilibrada, a autoestima, praticar alguma atividade física, e amenizar o impacto de perdas que ao longo da vida invariavelmente sofrermos, foram alguns dos tópicos de sua palestra.

Bem. Está aí, a primeira proposta para uma longa e, quem sabe, duradoura discussão acerca da garantia dos Direitos do Idoso e seus consequentes desdobramentos. Que nossa cidade se dê conta de que, igualmente — assim como no mundo todo —, estamos com mais e mais pessoas atingindo a "melhor idade". Que ela seja, então, rodeada por cuidados especiais, carinho e qualidade de vida.

Fonte: Página de Idéias (http: //www.paginadeideias.com.br/index.htm)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

27 de Setembro - Dia do Idoso

O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades.

A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.

O Brasil, que já foi celebrado como o país dos jovens, tem hoje cerca de 13,5 milhões de idosos, que representam 8% de sua população. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade não tão distante.

O avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Apesar disso, ainda há muita desinformação sobre as particularidades do envelhecimento e o que é pior: muito preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade, principalmente nos países pobres ou em desenvolvimento. No Brasil, são muitos os problemas enfrentados pelos idosos em seu dia-a-dia: a perda de contato com a força de trabalho, a desvalorização de aposentadorias e pensões, a depressão, o abandono da família, a falta de projetos e de atividades de lazer, além do difícil acesso a planos de saúde são os principais.

Segundo pesquisa do IBGE, em 1999, apenas 26,9% do total de idosos no País possui algum plano de saúde, sendo que em algumas regiões como o Nordeste essa taxa ainda cai para 13%. As mulheres são ainda mais afetadas, porque vivem mais tempo e, em geral, com menos recursos e menos escolaridade.

Diante desse quadro, o governo brasileiro precisa elaborar, o mais rápido possível, políticas sociais que preparem a sociedade para essa mudança da pirâmide populacional.

(Fonte: Jornal A Voz da Serra, de Nova Friburgo-RJ).